terça-feira, 25 de maio de 2010

Dia do Desafio 2010


Diminuir o sedentarismo, esta é a principal razão do dia do Desafio, fazer com que as pessoas se movimentem por pelo menos 15 minutos.
Mas o dia do desafio pode ser uma atividade incorporada no nosso dia a dia, o que traria mais saúde e qualidade de vida para todos.
O SESC RS é um dos principais incentivadores e parceiros do programa no Brasil, desde a sua criação vem aumentando a participação das comunidades, onde através de disputas entre cidades de todo o mundo, com população semelhante, disputam nesta sadia competição de movimentar-se e se integrar através do exercicio físico .
Faça sua parte, se não for pensando na disputa entre cidades, para que seu município seja vencedor, para que sua saúde seja vitoriosa, buscando a mudança de atitude para que os demais dias do ano possam ser de desafios e conquistas diarias na qualidade de vida e você seja sempre o campeão.
E então VAI ENCARAR?!
Participem, faça bem a sua saúde.
Saúde e Paz
Paulo Coelho

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O espírito sofre com a cremação?

Fonte: Revista Cristã de Espiritismo – Nº 06 – Ano 01 - Escrito por Luz do Espírito em 17 de maio de 2010 //






O espírito desencarnado sofre quando seu corpo é queimado?
Quais são os motivos que estão levando um número cada vez maior de pessoas a optar pela cremação?
O que o Espiritismo aconselha?

Quando se estuda o comportamento da Humanidade ao longo dos milênios, observa-se a nítida preocupação do homem com seu futuro após a morte. Um indivíduo é declarado oficialmente morto no momento que cessam suas funções vitais. Como cada grupo recebe a herança social e religiosa das tradições cultivadas pelas gerações anteriores, cabe aos membros do grupo que o indivíduo pertence cumprir os ritos tradicionais até a instalação definitiva do corpo em sua morada.

INUMAÇÃO E CREMAÇÃO

A Inumação é o ritual mais praticado. Consiste no sepultamento do cadáver em campas, geralmente no cemitério da comunidade. Cremação, ato de queimar o cadáver reduzindo-o à cinzas colocadas em urnas e em seguidas sepultadas ou esparzidas em local previamente determinada. Embora conhecida e praticada desde a mais remota antiguidade pelos povos primitivos da Terra não é muito utilizada.

O fogo passou a ser utilizado pelo homem na Idade da Pedra Lascada e, pela sua pureza e atividade, era considerado pelos Antigos como o mais nobre dos elementos, aquele que mais se aproximava da Divindade. Com a eclosão da religiosidade, o ser humano foi descobrindo que havia algo entre o Céu e a Terra e o fogo passou a ser utilizado em rituais religiosos.

Predominava a crença que ao queimar o cadáver, com ele seriam queimados todos os seus defeitos e ao mesmo tempo a alma se libertaria definitivamente do corpo, chegando ao céu purificada e não retornaria à Terra em forma de “aparições” assustando os vivos.

A cremação teve como base a força purificadora do fogo. Nos últimos tempos, em todo o continente europeu tem sido encontradas vasilhas do Período Neolítico (Idade da Pedra Polida) cheias de cinzas do indivíduos. Esses indícios revelam que a cremação já era praticada nos primórdios da Civilização Terrena.

Com o decorrer dos séculos a cremação foi se tornando prática consagrada no oriente (Índia, Japão, etc), regiões da Grécia e Antiga Rosa onde viviam civilizações adiantadas que utilizavam o processo graças ao “status”. Entre os povos ibéricos tornou-se um rito generalizado, precedido de músicas, bailes e até banquetes. Com estas cerimônias esperava-se obter atitudes benévolas dos deuses, visando conduzir as almas ao Reino dos Mortos e lá chegando seria recebida e cuidada com carinho.

A INFLUÊNCIA DO CRISTIANISMO

A evolução natural da Humanidade e o ciclo iniciado com Jesus há 2000 anos modelando uma nova mentalidade, influenciavam sensivelmente nos costumes culturais e religiosos dos povos. Com a expansão do cristianismo, na tentativa de se solidificar a fé, foram se estabelecendo dogmas, entre eles, o da Ressurreição. Jesus, como descendente de uma das doze tribos de Judá, foi sepultado conforme as tradições da Lei Mosaica. A Igreja proclamou como Dogma de fé que o Messias ressuscitou de corpo e alma.

Com exceção dos países orientais onde a prática é normal, o rito da cremação ficou esquecido até o ano de 1876, quando em Washington, nos Estados Unidos, na tentativa de revificar o processo, foi estabelecido o primeiro forno crematório dos dias atuais, provocando polêmicas e controvérsias, sobretudo da Igreja que se posicionou contra a destruição voluntária do cadáver.


Só a partir de 1963, mediante a propagação do processo em diversos países do planeta, o Vaticano através do Papa Paulo VI apresentou uma abertura, mas não se posicionando claramente quando se expressou que não proibia a cremação, mas recomendava aos cristãos o piedoso e tradicional costume do sepultamento. A Igreja teve suas razões para defender a Inumação. Aprovar plenamente a cremação seria negar o dogma por ela estabelecido.

Nessa seqüência histórica observa-se que na cultura religiosa de todos os povos sempre pairou uma nebulosa noção de espiritualidade e nela a preocupação do homem com seu destino após a morte. Até que nos meados do século XIX, o francês Allan Kardec, codificador da doutrina espírita, lançou uma nova luz nos horizontes mentais do homem quando entreviu um mundo de inteligências incorpóreas.

Os espíritos são os seres inteligentes da Criação que habitam esse mundo. Simples e ignorantes no seu ponto de partida, caminham para o progresso indefinido reencarnando sucessivamente. Na encarnação, a ligação entre o perispírito e o corpo é feita através de um cordão fluídico. Sendo a existência terrena uma fase temporária, após o cumprimento da missão moral, com a morte do corpo físico o espírito retorna ao seu lado de origem conservando a individualidade.

O DESLIGAMENTO NÃO É SÚBITO

Os laços que unem o espírito ao corpo se desfazem lentamente. De uma forma geral todos sentem essa transição que se converte num período de perturbações variando de acordo com o estágio evolutivo de cada um. Para alguns se apresenta como um bálsamo de libertação, enquanto que para outros são momentos de terríveis convulsões. O desligamento só ocorre quando o laço fluídico se rompe definitivamente.

Diante da Nova Revelação apresentada pela doutrina dos espíritos e levando-se em consideração a perturbação que envolve o período de transição, questionou-se: cremando o corpo como fica a situação do espírito? Consultado, o mundo espiritual assim se expressou: “É um processo legítimo. Como espírito e corpo físico estiveram ligados muito tempo, permanecem elos de sensibilidade que precisam ser respeitados”. Essas palavras revelam que embora o corpo morto não transmita nenhuma sensação física ao espírito, porém, a impressão do acontecido é percebida por este, havendo possibilidades de surgir traumas psíquicos. Recomenda-se aos adeptos da doutrina espírita que desejam optar pelo processo crematório prolongar a operação por um prazo de 72 horas após o desenlace.

Embora a Inumação continue sendo o processo mais utilizado, a milenar cremação, por muito tempo esquecida, voltou a ser praticada nos tempos modernos. Este procedimento vem se difundindo amplamente até em função da falta de espaço nas grandes cidades. Com o crescimento da população as áreas que outrora seriam destinadas a cemitérios tornaram escassas.



CREMAÇÃO: UMA QUESTÃO DE ECONOMIA

Adeptos de todas as seitas estão optando pela operação crematória. Seus partidários fundam-se em diversas considerações. Para alguns está ligada a fatores sanitários, sendo que alguns cemitérios podem estar causando sérios danos ao meio ambiente e à qualidade de vida da população, enquanto que para muitos usuários do crematório o processo diminui os encargos básicos econômicos, entre eles, a manutenção da tumba.

Atualmente, o Brasil conta com quatro áreas crematórias e está em fase de expansão. A área da Vila Alpina, na cidade de São Paulo, foi fundada em 1974. É a primeira área crematória do país e conta com quatro fornos importados da Inglaterra. Pertence à Prefeitura Municipal e leva o nome do seu idealizador, dr. Jayme Augusto Lopes. As outras três áreas são particulares e estão localizadas na cidade de Santos, no Estado do Rio de Janeiro e no Estado do Rio Grande do Sul.

Segundo a Lei, a cremação só será efetuada após o decurso de 24 horas, contadas a partir do falecimento e, desde que sejam atendidas as exigências prescritas. A prova relativa à manifestação do falecido em ser cremado deve estar consistente de Declaração de documento público ou particular.

As cinzas resultantes da cremação do corpo serão recolhidas em urna individual e a família dará o destino que o falecido determinou. Muitos países já contam com Jardins Memoriais e edifícios chamados “Columbários”, com gavetas para serem depositadas as urnas com as cinzas dos falecidos podendo ser visitadas por parentes.

Kardec, o codificador disse: “O homem não tem medo da morte mas da transição”.

À medida que houver amadurecimento e compreensão para a extensão da vida, o ser humano saberá valorizar cada momento da vida terrena e devotará ao corpo o devido valor que ele merece. Através do corpo, o espírito se ilumina. Resgata-se o passado, vive-se o presente e prepara-se o futuro. No desencarne é restituída a liberdade relativa ao espírito enquanto o corpo permanece na Terra com outros bens materiais.

O espírito preexiste e sobrevive ao corpo. Tanto inumação como cremação são formas de acomodar o cadáver. Expressam o livre arbítrio de cada um. Os dois processos destroem o corpo. Para se optar pela cremação é necessário haver um certo desapego aos laços materiais e mesmo com a inumação, caso o espírito não estiver devidamente preparado, poderá sofrer os horrores da decomposição. Quanto mais o espírito estiver preparado moralmente, menos dolorosa será a separação.

O Brasil nos últimos anos vem investindo pesado através de empresas exemplares como Grupo L Formolo - RS e Grupo Vaticano - PR e Cortel RS, que tornaram-se os mais importantes no sul do País. 
Apenas podemos vender algo que conhecemos, desta forma é fundamental que o Consultor Funerário ou Agente Funerário, saiba como é considerado cada ato que envolva o serviço fúnebre, assim a doutrina espirita cristã compõe importante materia de estudo, para que as empresas tenham condições de compreender seus clientes e disponibilizar serviços e esclarecer dúvidas sobre o tema.
Somente com o preparo adequado é possivel buscarmos a eficiencia e qualidade total.
Saúde e Paz

quarta-feira, 12 de maio de 2010

No velório da mãe, filho morre de acidente com carro da funerária

Fonte: ai5piaui.com.br - SOUSA NETO 12/05/2010 às 4:57
O trabalhador autônomo conhecido como Manoel Davi, 59 anos, morreu em um acidente de trânsito envolvendo o carro de uma funerária que transportava o corpo da sua mãe. O fato aconteceu no povoado Olho D’Água, no município de Parnaíba, a 340 quilômetros ao Norte de Teresina.

Segundo informações prestadas pelo delegado regional de Parnaíba, Eduardo Ferreira, o motorista do carro da funerária, cujo nome não foi revelado, afirmou em depoimento que Manoel Davi lhe pediu que olhasse a distância em que se encontrava a Van que transportava os seus familiares para o velório da mãe na localidade São Domingos, no município de Luis Correia e ao olhar pelo retrovisor do veículo, perdeu o controle e o carro capotou.

No acidente, o Manoel Davi que estava no banco da frente, foi atirado para fora e ficou com metade do corpo fora do veículo. Ele foi socorrido cerca de 30 minutos depois por uma ambulância do Samu e levado para o Hospital Regional Dirceu Arcoverde, em Parnaíba, onde morreu quando recebia os primeiros cuidados médicos.

Os familiares que chegaram em seguida recuperaram o corpo da mãe da vítima e prosseguiram com o velório. O motorista nada sofreu. Algumas horas depois, o corpo de Manoel David foi examinado e liberado para o velório que aconteceu na mesma casa em que a mãe foi velada.Um inquérito foi instaurado para apurar o fato.

Os riscos de transportar famílias nos veículos fúnebre são altos, muitas vezes na necessidade de conquistar o serviço, as empresas levam até três pessoas em veículos como caminhonetes e que não possuem divisão entre o local do corpo e os passageiros.

Alem das questões sanitárias envolvidas, temos ainda a responsabilidade civil. Normalmente os veículos fúnebres não possuem seguro, por serem antigos, por ter custo elevado, mas independente do motivo, o real é que o risco de ocorrer um acidente e ocasionar morte do passageiro e mesmo do motorista, pode levar a pagamento de indenização de valores altíssimos, alem claro do desprestigio na localidade.

O correto é que no veículo fúnebre esteja apenas o decujos e o motorista, no máximo outro funcionário em casos de viagens mais longas para revezar no volante e claro que o veículo esteja coberto por seguro contra terceiros no mínimo.

Outro fato importante é cuidar que o funcionário que esta saindo para viajar não esteja de sobre hora, ou seja dentro do limite de carga horária permitida e mais de doze horas entre um plantão e outro, estas questões são fundamentais no momento de verificar as responsabilidades da causa do acidente.

O serviço de translado não tem como ser de custo baixo, uma vez que trata-se de serviço que depende de veículo especial, disponível vinte e quatro horas por dia, aspectos sanitários entre outras questões inerentes inclusive a de legalidade pois este trabalho envolve autorização da policia judiciária para o corpo sair de um município para outro.

Desta forma os valores que atualmente são praticados, são fator importante uma vez que a falta de remuneração adequada possibilita o sucateamento da frota, a utilização de motoristas cansados, ou até mesmo inexperientes, o custo do serviço de translado entre municípios onde o percurso seja de pavimento asfaltico, não poderia ser menos que R$3,20 o Km rodado, assim como em estrada sem pavimentação o custo deveria ser de R$ 5,80 o Km rodado. Desta forma um translado de 110 Km de distancia onde 100 Km é de asfalto e outros 10 Km sem pavimentação deveria ser cobrado da seguinte forma: (100 X 3,2 X 2) + (10 X 5,8 X 2) = 756,00. normalmente é cobrado a Km total independente do tipo de estrada, como se o veículo não se desgastasse mais em estrada ruim ou mesmo não consumisse mais combustível em velocidade mais baixa, alguns casos só é cobrado o Km de ida. O custo veículo por ano deve ser bem calculado, para que esta ferramenta de trabalho possa remunerar de forma adequada a empresa, o transporte é uma fonte de receita não deve ser tratado como meio para conseguir o serviço. Esta mudança de postura poderá garantir alem do retorno financeiro eficácia na gestão da empresa, minimizando riscos de processos, seja trabalhistas seja civil por acidentes.
Repensar formulas, é uma maneira de alcançar novos objetivos obtendo mais sucesso.

Saúde e Paz

Paulo Coelho

terça-feira, 11 de maio de 2010

Tanatopraxia possibilita homenagens inusitadas

A técnica de Tanatopraxia bem executada possibilita que a homenagem seja feita de forma segura do ponto de vista sanitário, prolongada do ponto de vista de duração do velório de até 15 dias com segurança e de forma temática do ponto de vista de como e onde manter o corpo para as homenagens.

Em Porto Rico ocorreu o segundo velório inusitado realizado pela empresa Marin, onde ao invés da tradicional urna funerária o falecido foi posto encima de sua motocicleta, como se pilotando estivesse, fato que parece ser constrangedor e grotesco para alguns, foi a forma da família e amigos homenagear o jovem falecido de 22 anos assassinado, que tinha como profissão a manutenção de motocicletas.

A mesma empresa funerária no passado foi a responsável no passado de efetuar velório onde o cadáver permaneceu em pé por três dias, neste caso o pedido foi do próprio falecido.

Tecnicamente trata-se de procedimento semelhante a Tanatopraxia normal em cadáver necropsiado tendo em vista que ambos foram submetido a exames necroscópicos pelo fato de morte violenta, contudo a concentração e a forma de injeção se diferenciam tendo em vista a necessária rigidez a ser provocada e mantida durante o período de exposição em velório.

Importante salientar que para se efetuar trabalho semelhante é imprescindivel a autorização da família através de dois familiares mais próximos do falecido, semelhante a autorização para cremação, a fim de não ocorrer processo por vilipendio, podendo algum familiar ou amigo considerar o ato como desrespeitoso para com o falecido, autorização esta que deve ocorrer mesmo que o falecido tenha manifestado em vida sua vontade, tendo em vista que trata-se de questão legal a autorização pela família independente de ser ou não vontade do morto.

Para este tipo de trabalho o tempo demandado é estimado entre oito e doze horas e aplicação de produtos adequados.

Nestes casos é fundamental que a assistência da empresa seja permanente, pois sempre pode aparecer algum amigo mais expansivo que queira brincar e acabe até mesmo derrubando o falecido, criando situação constrangedora e podendo ter conseqüências inclusive para a empresa que é responsável pelo velório, outra situação é a chegada de pessoas com mais idade ou que tenham receio de velório que ao se depararem com o “decujos” em pé ou em outra posição que não dentro da tradicional urna passem mal, neste caso é recomendável que se coloque ou uma psicóloga ou assistente social na ante-sala velatória a fim de preparar o pessoal antes de adentrar no ambiente onde estará o falecido.
Importante salientar que após o velório o corpo é colocado na urna funerária tradicional como determina a legislação.

Toda homenagem é válida desde que respeitosa e de bom gosto, ou seja, que não venha ferir ninguém, pode ser com orquestra tocando clássicos, com musicas populares, com serviços de Buffet, vinhos, tradicionais orações, discursos, shows, desde que seja para valorizar “COMEMORAR“ esta vida que foi vivida.

Planeje seu velório, busque saber dos seus clientes e amigos o que eles gostariam que neste momento de partida ocorressem, alguns poderão até dizer não quero nada, mas muitos outros irão manifestar sua vontade, de saber que os amigos estarão presentes para homenageá-los e demonstrar solidariedade aos familiares que continuam nesta vida.



Paulo Coelho

domingo, 9 de maio de 2010

Falta de serviço previsto em lei abre brecha para venda de atestados no RJ

A facilidade em conseguir um atestado de óbito falso no Rio de Janeiro atraiu um estelionatário americano que está preso nos Estados Unidos. Ele tentou escapar, forjando a própria morte com uma declaração falsa.

A falta de um serviço básico exigido por lei, no Rio de Janeiro, deu brecha para um esquema de venda de atestados de óbito.

No Rio, o Conselho Regional de Medicina entrou com ação hoje na justiça para obrigar a implantação de um serviço que é exigido por Lei Federal desde julho do ano passado.

O Serviço de Verificação de Óbito é responsável pelo atestado quando a morte acontece por causa natural e sem assistência médica, como num caso de infarto em casa, por exemplo.

Ou então quando há assistência médica, mas a causa da morte é mal definida. Já se a causa for natural e tiver um médico para atestar, a família não precisa procurar o SVO.

No estado do Rio, o Serviço de Verificação de Óbito só existe em Cabo Frio, município na região dos Lagos com 186 mil habitantes.

Em média, dois corpos por dia passam pela verificação da causa da morte. Segundo o diretor do SVO, falsas mortes não acontecem mais na cidade.

“Desde 2003 quando inauguramos nosso serviço isso não aconteceu e olha pra acontecer vai ser difícil” diz Renato Carvalho, diretor Serviço de Verificação de Óbito de Cabo Frio.

A facilidade em conseguir um atestado de óbito falso no Rio de Janeiro atraiu o estelionatário americano Osama El-Atari, que está preso nos Estados Unidos. Ele tentou escapar, forjando a própria morte com uma declaração falsa.

É fácil ver o atrativo para um criminoso de um esquema desse. Afinal ele renasce com uma ficha limpinha, ganha uma nova vida a partir de uma falsa morte. Mas existe uma outra razão ainda mais importante para o rigor com os atestados de óbito. É uma questão de saúde pública.

“O diagnóstico da morte, por que a população está morrendo, é fundamental pra que se planeje a saúde pública”, fala Luis Fernando Moraes, presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro.

É uma necessidade, o SVO deve fazer parte dos municípios brasileiro, no mínimo daqueles com mais de 30 mil habitantes.

Atualmente os corpos são enviados ao IML/DML (conforme a estrutura do Estado), o fundamento legal é que o órgão não é liberador de óbito, mas sim pericial, assim sendo se o tipo de morte não for por causa suspeita ou violenta deverá ser providenciado o óbito ou pelo médico que assistia o falecido, caso não houvesse assistência através do Serviço de Verificação de Óbito, há uma resolução do Conselho Federal de Medicina de número 1560 que trata deste tema. No Rio Grande do Sul, a Secretaria de Segurança Pública em conjunto com a Secretaria de Saúde emitiram portaria em 2003 sobre a proibição de executar pericia em cadáveres que não se enquadrasse nas questões de violência ou suspeição de crime.

Cabe ao executivo Municipal através de projeto de Lei criar o sistema, que pode ser aproveitado corpo técnico da secretaria da saúde, SAMU ou PSF.

As famílias necessitam esta adequação, tendo em vista que alem da ilegalidade de executar necropsia em cadáver que não necessite, ainda temos as questões de tempo para necropsia que não pode ser anterior a seis horas, as distancias que normalmente deve ser percorrido até o Posto Medico Legal.

Desta forma é preciso que os Municípios se organizem sejam em forma de consórcio, seja através de Parceria Publico Privado para montar o serviço.

A população deve se mobilizar para que as Prefeituras assumam seu papel e cumpram sua missão.

Saúde e Paz



Paulo Coelho

Microsseguro reune Seguradoras no Brasil e Nos EUA

Microsseguro e a não mobilização funerária


Conferência reúne em miami especialistas em microsseguros.

Fonte: Bradesco Seguros e Previdência - Data: 04.05.2010
Fonte: Paulo Coelho - Data 28.04.2010
Colaboração: Valdo Formollo

Desenhando canais de distribuição inovadores e escaláveis para o crescimento a longo prazo é o tema do MicroInsurance Summit 2010, conferência que irá reunir em Miami, nos Estados Unidos, nos dias 26, 27 e 28 de maio, os maiores especialistas do mercado segurador em todo o mundo, de olho nas oportunidades geradas pelo microsseguro. As inscrições podem ser feitas pela internet, no endereço www.microinsurance-miami.com. Na pauta dos dois primeiros dias, destinados às conferências, está o desenvolvimento e distribuição de produtos que visam atender às demandas da população de baixa renda, ampliando a presença do seguro na sociedade. Entre os palestrantes, destacam-se os brasileiros Eugenio Velasques e Rodolfo Francisco, ambos do Grupo Bradesco de Seguros e Previdência. No último dia, serão realizados workshops interativos buscando ampliar os conhecimentos sobre os desafios do microsseguro em diferentes partes do mundo e por diferentes seguradoras globais. A Bradesco Seguros e Previdência, pelo seu histórico em seguros populares e em microsseguros, é a primeira e única empresa brasileira a fazer parte do Microinsurance Network.

Microinsurance Network - É uma Instituição formada por membros integrantes de Sociedades Provedoras de Seguros e Proteção Social, Profissionais de Seguradoras, Experts de Microsseguros, Doadores, Acadêmicos e Organizações Não Governamentais. A Instituição funciona como uma plataforma para compartilhar informações e coordenação das partes interessadas com o objetivo de promover o desenvolvimento e disseminação de produtos de seguros para pessoas de baixa renda.
Funciona através de interação de grupos de trabalho nas seguintes dimensões: Seguros Agrícolas, Capacitação, Tecnologia, Saúde, Impactos, Indicadores de Performance, Regulação, Supervisão e Política, Distribuição, Proteção Social e Educação para o Seguro e também através de reuniões e conferências anuais, como o principal evento de microsseguros no mundo (este ano será realizado, entre 9 e 11 de novembro, a Sexta Conferência Internacional de Microsseguros em Manila, Filipinas, e é patrocinada pela Fundação Munich Re), e pelo fórum permanente através da interenet.

É coordenada por um Comitê Executivo (7 membros) e uma Secretaria. O comitê é presidido pelo Sr. Graig Churchill, membro da Organização Mundial do Trabalho, a sede fica em Luxemburgo, e funciona desde 2002. O Sr. Graig Churchill é o editor da bíblia de microsseguros no mundo que se chama "Protecting the Poor"- "A Microinsurance Compendium", que aqui no Brasil foi editado pela FUNENSEG sob o título de Protegendo as Pessoas de Baixa Renda. Este livro é fruto do primeiro encontro desta Instituição que ocorreu em Genebra em março de 2002 com os seus 16 primeiros membros. Hoje conta com 145 membros.

A nossa inscrição foi aprovada na reunião dos grupos de trabalho, esta semana na reunião em Genebra, e deverá ser homologada na próxima reunião do Comitê Executivo que acontece em 12/02 em Paris. Caso aprovada a Bradesco Seguros e Previdência será a primeira empresa brasileira a ter um representante, nos grupos de Distribuição e Tecnologia, na mais importante Instituição deste segmento.

Ainda tem como parceiros natos, as seguintes instituições: Ministério das Relações Exteriores de Luxemburgo, Appui au Développement Autonome (ADA) - Especializada em Microfinanças e Organização Mundial do Trabalho.
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Já no Brasil mais precisamente em Porto Alegre no dia 28 de abril de 2010, na sede da FEDERASUL, através da promoção da CVG – Clube de Seguros de Vida e Benefícios, o Frances Jean-François Estienne, diretor da Proconsulting SARG para o Brasil, que tratou do mesmo tema com a visão de “Seguros populares Mundial e tendências no Brasil”.
O seguro popular nasceu a 150 anos passados nos EUA a custo de U$0,03 por semana, evoluindo muito desde lá.
O Frances com larga experiência no segmento de microsseguro e seguros populares, que trabalhou em diversos países, radicado no Rio de Janeiro, dividiu com a platéia de mais de 120 pessoas entre corretores de seguro, gerentes de corretoras, diretores de seguradoras, Plataformas de Atendimento e como consultor Funerário este que vos escreve.
Estienne, um entusiasta desta modalidade de seguro, acredita sobre tudo na qualidade do serviço, ou seja, na venda feita através da consultoria, não através da massificação como bolsa família ou forma semelhantes, acredita na conquista do cliente.
Os quatro países do BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China - detem 40% da população mundial e representam apenas 3,28% do premio total arrecadado. Aponta que isso se dá pela falta de programas destinados a famílias e empresas de baixa renda.









 Click na tabela para ampliar


Para o especialista frances o problema não esta na demanda mas sim na oferta, cabendo ao mercado saber chegar neste cliente potencial.

Em pesquisa realizada por entidades de seguro, mostrou que a principal preocupação do brasileiro esta na garantia de saúde para doenças graves, o que mostra que o mercado deve pensar neste tema. Por analogia, se o pensamento é a doença podemos igualmente concluir que a morte é uma das prioridades, mesmo que intrinsecamente.

O Bradesco a maior rede de agencia do Brasil, esta investindo em cobrança de contas por telefone celular, modelo aplicado inicialmente em São Paulo, com sucesso.

O seguro popular e microsseguro em países como EUA e Japão são vendidos através de visitas porta a porta, por mulheres/mulheres, no Japão, como há no Brasil com o carne do Baú, e também o Avon e Natura.

A questão do valor do seguro popular ou microsseguro envolve cálculos muito precisos quanto mais baixo for o valor do premio, por questões básicas, não há margem para erros.

Jean-François aponta como o sistema mutuarista uma boa saída o seguro popular.

Países como Colômbia e Guatemala são muito forte no sistema popular de seguro.

No Rio Grande do Sul cerca de 15 empresas estão desenvolvendo projeto piloto nesta modalidade de seguro, onde o público alvo será as associações.

Algumas leis e normas que regulam o tema no Brasil.

                             267/2004 – pessoas – SUSEP

                            306/2004 – veículos – SUSEP

                           3266/2008 – microsseguro – PL federal



Por diversas vezes durante a paletra foi citado o SINAF, grupo fluminense de seguradora e funerária, como referencia em seguro funeral, como sendo empresa austera, que busca através da qualidade e venda através da consultoria um exemplo a ser seguido pelo setor funerário nacional, o que nos dá orgulho por ser uma empresa que nasceu como funerária e hoje é referencia tambem entre as seguradoras, parabéns ao Líder Pedro Bulcão e sua equipe.

Como já disse neste mesmo espaço o Microsseguro e o Seguro popular é um caminho sem volta. A maior preocupação que tenho neste sistema é que as pequenas empresas ficaram nas mãos de grandes grupos, sejam funerários ou seguradores.

Quanto a funerários preocupa a concorrência predatória e o aviltamento, através da reserva de mercado, sem a devida preocupação com a qualidade e a tradição do serviço.

Por parte das seguradoras minha preocupação esta na forma que estas atuam hoje, buscando lucro ao vender o produto, o que é justo, e lucro maior ainda ao indenizar o cliente, fazendo com que as empresas funerárias executem serviços sem qualidade, como se fosse serviço luxo, pagando através de plataformas de assistência 1/3 do valor devido, demonstrando total falta de respeito ao seu cliente. Projeto este tipo de atitude para dentro de sistema onde o valor do premio é baixo, com pagamento de indenização já escasso, quanto irão querer pagar, talvez somente com vigilância da SUSEP seja viável tal sistema funcional.

Neste momento nos cabe aprender, ficar atento e discutir os rumos desta nova modalidade de serviço que poderá ser benéfica para a população brasileira, mas poderá ser o divisor de águas do sistema funerário, onde o sucesso e o fracasso, estará ligado a atitudes proativas, onde o conhecer e buscar alternativas será o que definirá o futuro de suas empresas.

O que tenho sentindo é a falta de mobilização das empresas através de suas entidades de classe para discutir o tema e traçar metas, para buscar alternativas.

Saúde e Paz

Paulo Coelho

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Agentes manifestam-se a 21 de Maio contra alegado fim das funerárias

Fonte: Destak/Lusa - Internet 3/5/2010



Agentes funerários manifestam-se a 21 de Maio, em Lisboa e no Porto, contra um novo diploma em preparação, que, dizem, vai acabar com as funerárias.

Justificando o protesto, o presidente da Associação dos Agentes Funerários de Portugal, João Barbosa, disse à agência Lusa que um decreto-lei em estudo para o setor irá "eliminar o setor privado" das funerárias, gerando condições para que "as agências funerárias desapareçam gradualmente num curto período de tempo".
João Barbosa sustentou que o documento "vai abrir as portas a todas as mutualistas", por uma questão de "concorrência", sendo o desejo da associação que "os funerais sejam feitos por funerárias".
"É competência das funerárias fazer funerais, é competência dos médicos exercer medicina, cada macaco no seu galho. Vamos ser realistas e não entremos em utopias", atirou.
Para o responsável, se uma mutualista quiser ter uma funerária "que a tenha, mas que esteja no mesmo patamar" das restantes, com as mesmas tributações.
"Caso contrário, há portugueses de primeira e de segunda. Nós não temos isenções de nada e pagamos todas as taxas. As mutualistas têm isenção de tudo e não pagam taxas nenhumas", advogou o presidente da Associação dos Agentes Funerários de Portugal.
O decreto contestado pelos agentes funerários irá substituir o de 2001 que estabelece as regras disciplinadoras do exercício da actividade funerária e que foi "reajustado" em 2005.
João Barbosa referiu que a Associação dos Agentes Funerários já pediu o texto final do diploma à Direcção Geral das Actividades Económicas.
A manifestação agendada para 21 de maio inicia-se no Porto, onde os agentes funerários pretendem ser recebidos pela governadora civil. Segue depois para Lisboa, onde os manifestantes prevêem concentrar-se junto à Assembleia da República "com colegas de Espanha".

As desigualdades não existem apenas na terra brazilis, também no velho continente ocorrem tais situações.


Que este problema não é exclusividade nossa isso já era sabido, que grupos como Previsoras, Mutualistas, Planos Funerários, Seguradoras e Plataformas fazem concorrência desleal as empresas funerárias puras, que vivem do serviço de contratação imediata e que vem diminuindo gradativamente e com isso também terminando com a tradição e serviços qualificados também é fato.

As empresas funerárias que trabalham com a contratação imediata estão passando por longo tempo de dificuldade, onde a concorrência desleal de grupos esternos transformam este negócio fim em acessório, como ocorre com seguros, que prometem tranquilidade e segurança em troca de valores módicos ou inseridos em seguro de vida, automóvel, do cartão de crédito, mas que no momento da utilização entrega “qualquer coisa” menos tranquilidade e segurança para o cliente. Pior ainda é o caso dos Planos Funerários que nem mesmo funerária possuem, ou que não fazem reserva técnica para garantir o cumprimento da promessa de entrega futura do serviço.

Cada vez mais tem estranhos dentro deste segmento, cada vez mais a população esta desprotegida, o microsseguro que ficará na mão de poucos e dará a possibilidade de inclusive a lavagem de dinheiro, por ser cobrado imposto tão baixo.

Espero que nossas autoridades, que normalmente estão comprometidas com outras questões que não com povo e as empresas sérias deste país, possam se avivar para estas questões.

Rogo também aos empresários do segmento funerário, não caiam nas armadilhas que os ditos “grandes” irão apresentar, tem muita raposa se fazendo de ovelha para abocanhar os despreparados.

Já imaginaram quanto representa R$1,00 de cada plano existente no Brasil, a fim de legalização, por mês para o resto da vida, quem sabe não era este o plano quando da divulgação altruísta que ocorreu após 1996 onde todas as empresas foram convidadas a conhecer no interior de São Paulo uma fórmula de ficar rico da noite para o dia, criando uma onda que serve hoje para defender os interesses deste grupo, que se fortaleceu e disseminou algo que até hoje permanece ilegal.

Boa reflexão, Saúde e Paz



Paulo Coelho